Sobre
TRATAMENTO DA DOR CRÔNICA EM SINOP-MT
Minha história com a medicina da dor se iniciou durante o congresso da Medicina no Trabalho e Perícia Médica em 2018. Na ocasião, assisti à uma palestra sobre a influência da dor crônica na incapacidade laboral e como incluir esses pacientes no ambiente de trabalho.
Muitas vezes, a incapacidade causada pela dor crônica é subestimada ou negligenciada por profissionais da área da saúde – acham que a dor não é compatível com o tamanho da lesão, que o paciente está exagerando ou que tudo não passa de invenção da sua cabeça. No ambiente de trabalho não é diferente. Devido presença de dor crônica e sua consequente incapacidade funcional, a maioria dos pacientes sofrem algum tipo de chacota e preconceitos pelos colegas de profissão.
Durante a minha trajetória na medicina do trabalho e perícias médicas, convivi com muitos casos de sequelas de acidentes, doenças que evoluíram com dores crônicas e incapacidade funcional, e percebi o quanto a dor é incapacitante em todas as esferas da vida desses pacientes.
A perda da capacidade de trabalhar acarreta sofrimento pessoal e sensação impotência que evoluem com doenças psíquicas, como depressão e ansiedade.
Então, me sensibilizei pelo tema e comecei a buscar conhecimento na área, li artigos e publicações que mostravam e comprovavam a veracidade daquelas dores, as alterações neurofisiológicas centrais e periféricas envolvidas em seu processo e os tratamentos específicos para cada patologia relacionada à dor. Neste processo, aprendi que, com uma abordagem adequada e individualizada, é possível devolver a qualidade de vida que estes pacientes tanto merecem!
Desde então, tenho buscado o que há de mais moderno e atualizado em abordagem diagnóstica e tratamentos em dores crônicas. Nesse sentido, encontrei no Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein as maiores referências em diagnóstico e tratamento das diferentes classificações de dores crônicas existentes e adquiri uma ampla bagagem de conhecimentos sobre a origem das dores, suas bases fisiopatológicas, os mecanismos de ação das terapias farmacológicas, não farmacológicas e muito mais. Aprendi sobre a importância de uma equipe multidisciplinar e da abordagem do paciente de forma ampliada, avaliando e tratando todas as esferas que são acometidas pelas dores crônicas.
É válido ressaltar, também, que como membro titular da sociedade brasileira para o estudo da dor – SBED, me mantenho na busca por mais conhecimento, sempre visando o que há de mais moderno e seguro para os meus pacientes.